NOME: Isabela
Faria Fragueiro RA:
20648474
Julia Pasquinelli Amaral de Abreu
20649696
Tassilo Nestores Mader
20633584
Uso de drones na construção civil
O drone (termo em inglês que
significa zangão) ou veículos aéreos não tripulados (Vants), vem se
tornando cada dia mais comum em atividades comerciais e industriais. Com uma
tecnologia desenvolvida inicialmente para fins militares e uso exclusivo do
exército, logo passou a ser utilizados na indústria
cinematográfica, shows, grandes eventos e na área esportiva. O equipamento
foi se popularizando aos poucos, principalmente por conta do preço elevado (os
primeiros modelos custavam mais de R$ 200 mil).
Antes associadas apenas a monitoramento, as
máquinas foram utilizadas recentemente para entrega de livros na Austrália,
medição de radiação no Japão e até para ampliar o acesso ao Facebook em áreas
sem internet.
Desde 2008, tornou-se uma
peça fundamental na construção civil nos Estados Unidos, Europa e agora no
Brasil
Considerado uma das maiores inovações dos últimos tempos,
o drone requer um investimento a partir de US$ 2,5 mil (cerca de R$ 5,2 mil).
Alguns modelos chegam a custar muito mais, dependendo das atividades destinadas.
Podem auxiliar órgãos de segurança pública, produzir
fotografias aéreas, monitorar as lavouras e inspecionar áreas para fins
comerciais. Realiza um vôo inteligente, utilizando GPS para
voltar ao ponto de origem sozinho caso haja algum problema.
Os drones são hoje realidade
em vários setores, sendo usados nas áreas de energia, mineração, agricultura,
rodovias e construção civil, além de ajudarem no trabalho de órgãos policiais,
ambientais e de defesa civil
Existem drones para
diferentes funções. Alguns servem especificamente para a captura de imagens e
estudos de área. Outros modelos mais avançados, que chegam a custar R$ 35 mil,
têm aplicação mais voltada para a engenharia. Há equipamentos para análises
territoriais, mapeamentos em alta definição e elaboração de modelagens em 3D.
O País já conta com 15 das
44 indústrias de drones na América Latina, e reúne ao menos outras cinco
desenvolvendo sistemas.
Na construção civil, os drones podem ser utilizados
tanto para estudar os terrenos para a
implantação de novos empreendimentos, quanto para auxiliar as vendas e,
posteriormente, o acompanhamento das obras pelos compradores dos imóveis
através de imagens feitas em diversos ângulos do canteiro de obras. As fotos e
vídeos aéreos dos empreendimentos em construção são publicados no site das
incorporadoras e atualizados periodicamente. Dessa forma, o comprador pode
visualizar o entorno do edifício e conferir cada andar com bastante fidelidade.
Os
serviços mais comuns na construção civil são:
-
Identificação de limites de terreno
-
Levantamento topográfico (pode substituir a estação total e o laser scanner,
pois são capazes de levantar automaticamente curvas de nível e fazer os
cálculos de áreas e volumes)
-
Mapeamento aéreo
-
Acompanhamento da obra (monitoramento e
fiscalização)
-
Inspeção de Estruturas
Mas
mesmo com essa popularização, seu uso ainda não é regulamentado.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda como esses equipamentos devem operar. Devem ser autorizados voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos como parques, praças, praias e estádios, a uma altura máxima de 120 metros, num raio de cinco quilômetros do local de voo e não poderá haver aeroportos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda como esses equipamentos devem operar. Devem ser autorizados voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos como parques, praças, praias e estádios, a uma altura máxima de 120 metros, num raio de cinco quilômetros do local de voo e não poderá haver aeroportos.
A
autorização terá que ser dada pelo responsável por esses locais (governos e
prefeituras) e todos os presentes nestes espaços devem estar cientes do uso do
equipamento. A obtenção da autorização depende do cumprimento de uma série de
exigências e entrega de documentos à Anac.
As vantagens oferecidas pelos drones:
-
Economia de tempo (enquanto uma equipe de topografia poderia levar semanas para
levantar uma área de 100 hectares, dependendo do grau de detalhamento, um drone
pode sobrevoar esta área em menos de meia hora)
-
Alcance e a maior segurança, reduzindo inclusive índices de acidentes de
trabalho (as máquinas podem chegar a lugares perigosos para os humanos)
- Redução de custos (dispensa o aluguel de aeronaves que
antes eram contratadas para fazer as imagens aéreas das obras e custos de campo
tais como combustível e logística)
- Acompanhamento da obra de vários ângulos, verificando a
evolução da obra com documentação fotográfica (presença de câmeras fotográficas
e de vídeo em alta resolução)
- Mapeamento da área onde o projeto será realizado,
avaliação de viabilidade e geração de pré-projetos
- Ferramenta de relacionamento com
o cliente, que poderá receber mensalmente o registro das obras personalizado,
sendo projetar melhor a vista do apartamento antes mesmo de estar pronto
Esta tecnologia inovadora
deverá se tornar uma das principais empregadas no mapeamento e monitoramento de
obras na engenharia.
Fontes:
- Luiz Roberto Marques (Engenheiro Civil, fiscal
de obras da Superintendência do Espaço Físico da Universidade de São Paulo -
Regional do Campus de Ribeirão Preto-SP)
- DroneShow Latin
América
- Revista téchne (edição 222 –
setembro 2015)
- Associação Internacional de Veículos
não Tripulados (AUVSI) e a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de
Defesa e Segurança (Abimde).
- SINDUSCON – BA
O estudo de caso deve focar em um caso específico, bem explicado e comentado, de uso do instrumento. (-0,5)
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