Níveis topográficos
O nível é
um aparelho topográfico munido de uma luneta astronómica, nivelas esféricas
e/ou tóricas e ainda parafusos nivelantes da base. O nível tem uma
particularidade que o torna especialmente apto à medição de desníveis. Com
ele é fácil materializar com rigor uma visada horizontal.
Atualmente,
os níveis poderão ser óticos ou digitais. Existem dois tipos de níveis
óticos: níveis bloco e níveis de horizontalização automática. Antes de
realizar um nivelamento geométrico é fundamental garantir que serão
respeitadas todas as condições que levam ao correto funcionamento do método.
A preparação para as observações com
nível desenrola-se em quatro etapas:
1. Colocar o tripé no local desejado:
Ao realizar esta operação dever-se-á assegurar que a base fica numa posição aproximadamente horizontal. Os pés deverão, sempre que o terreno o permita, ser fixados ao solo, pressionando com o pé sobre o dispositivo apropriado. Teoricamente, este ponto (estação) pode ser qualquer um, normalmente o que permite melhor visibilidade dos pontos a observar. Veremos mais adiante que existem algumas condicionantes que limitam a escolha deste ponto.
Ao realizar esta operação dever-se-á assegurar que a base fica numa posição aproximadamente horizontal. Os pés deverão, sempre que o terreno o permita, ser fixados ao solo, pressionando com o pé sobre o dispositivo apropriado. Teoricamente, este ponto (estação) pode ser qualquer um, normalmente o que permite melhor visibilidade dos pontos a observar. Veremos mais adiante que existem algumas condicionantes que limitam a escolha deste ponto.
2. Apertar o nível sobre a base do tripé:
Posicionar o nível no centro da base fixando-o a esta, sem forçar demasiado, por intermédio do parafuso que pode ser acedido pela parte inferior da base.
Posicionar o nível no centro da base fixando-o a esta, sem forçar demasiado, por intermédio do parafuso que pode ser acedido pela parte inferior da base.
3. Calar a(s) nivela(s):Por norma, os níveis
possuem uma nivela esférica, a qual deve ser calada apenas no momento em que
se coloca o nível no tripé. Por ser um tipo de nivela de baixa resolução,
esta não mais se desretificará durante o trabalho nessa estação (até
porque a nivela esférica horizontaliza o plano ao qual se associa). Se tratar
de um nível bloco então sempre que se faz uma observação é necessário
calar a nivela tórica, normalmente por intermédio de um parafuso de
inclinação. Recorde-se que a nivela tórica apenas horizontaliza o eixo ao
qual se associa, neste caso o eixo ótico, não havendo garantia de
manutenção da horizontalidade ao rodar o nível para visar outro ponto. No
caso de um nível de horizontalização automática, mais nenhum cuidado
especial será necessário.
4. Realizar as observações sobre a mira:
Depois de ultrapassadas as etapas anteriores, pode-se começar a efetuar as leituras sobre a mira, devendo, antes de tudo, focarem a imagem e os fios do retículo usando os parafusos apropriados
Depois de ultrapassadas as etapas anteriores, pode-se começar a efetuar as leituras sobre a mira, devendo, antes de tudo, focarem a imagem e os fios do retículo usando os parafusos apropriados
Nesta aplicação
espera-se uma precisão posicional ao nível de poucos centímetros para os
pontos levantados. Considerando-se a topografia convencional, tais medições
podem ser executas utilizando-se de Estações Totais (levantamentos
planialtimétricos), níveis (levantamento altimétrico) ou ainda, com menor
precisão, de teodolitos (levantamentos planialtimétricos ao nível de
decímetros).
Fontes:
Faltou estudo de caso (-1)
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