quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Níveis topográficos

Níveis topográficos 


O nível é um aparelho topográfico munido de uma luneta astronómica, nivelas esféricas e/ou tóricas e ainda parafusos nivelantes da base. O nível tem uma particularidade que o torna especialmente apto à medição de desníveis. Com ele é fácil materializar com rigor uma visada horizontal.



Atualmente, os níveis poderão ser óticos ou digitais. Existem dois tipos de níveis óticos: níveis bloco e níveis de horizontalização automática. Antes de realizar um nivelamento geométrico é fundamental garantir que serão respeitadas todas as condições que levam ao correto funcionamento do método.  


A preparação para as observações com nível desenrola-se em quatro etapas:

1.    Colocar o tripé no local desejado:
Ao realizar esta operação dever-se-á assegurar que a base fica numa posição aproximadamente horizontal. Os pés deverão, sempre que o terreno o permita, ser fixados ao solo, pressionando com o pé sobre o dispositivo apropriado. Teoricamente, este ponto (estação) pode ser qualquer um, normalmente o que permite melhor visibilidade dos pontos a observar. Veremos mais adiante que existem algumas condicionantes que limitam a escolha deste ponto.

2.    Apertar o nível sobre a base do tripé:
Posicionar o nível no centro da base fixando-o a esta, sem forçar demasiado, por intermédio do parafuso que pode ser acedido pela parte inferior da base.

3.    Calar a(s) nivela(s):Por norma, os níveis possuem uma nivela esférica, a qual deve ser calada apenas no momento em que se coloca o nível no tripé. Por ser um tipo de nivela de baixa resolução, esta não mais se desretificará durante o trabalho nessa estação (até porque a nivela esférica horizontaliza o plano ao qual se associa). Se tratar de um nível bloco então sempre que se faz uma observação é necessário calar a nivela tórica, normalmente por intermédio de um parafuso de inclinação. Recorde-se que a nivela tórica apenas horizontaliza o eixo ao qual se associa, neste caso o eixo ótico, não havendo garantia de manutenção da horizontalidade ao rodar o nível para visar outro ponto. No caso de um nível de horizontalização automática, mais nenhum cuidado especial será necessário.

4.    Realizar as observações sobre a mira:
Depois de ultrapassadas as etapas anteriores, pode-se começar a efetuar as leituras sobre a mira, devendo, antes de tudo, focarem a imagem e os fios do retículo usando os parafusos apropriados


Nesta aplicação espera-se uma precisão posicional ao nível de poucos centímetros para os pontos levantados. Considerando-se a topografia convencional, tais medições podem ser executas utilizando-se de Estações Totais (levantamentos planialtimétricos), níveis (levantamento altimétrico) ou ainda, com menor precisão, de teodolitos (levantamentos planialtimétricos ao nível de decímetros).


Fontes:

                  http://www.precisaoagrimensura.com.br/index.html

Integrantes do Grupo:Fernanda Garbin RA:20696926Ivana Lira RA: 20642827Jéssica Dezideiro RA:20501845 Maria Laura Soares RA:10114203Nathália Baldelli RA:20572293Tatiane Sobreira  RA:20690993






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